Diversão em Papel : Resenha: A Estrela Mais Brilhante do Céu

A Estrela Mais Brilhante do Céu

É tão bom ler um chick lit para se entreter! Não tem livro melhor para quem quer dar boas risadas e tirar alguns bons ensinamentos sobre relacionamentos e a vida, de um modo geral.
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Marian Keyes é ótima nesse quesito. Uma coisa que eu acho impressionante nela é a capacidade que ela tem de, num mesmo capítulo, às vezes até mesmo numa mesma página de seu livro, conseguir nos fazer rir e chorar. Os livros dela são assim. É por isso que eu a admiro muito!

   Devo confessar que, de todos os livros que eu li da autora - esse foi o quarto -, esse foi o que menos me deu vontade de chorar - mas deu vontade! -. E, após a leitura, com certeza, se tornou o meu preferido dela.

   Como todas as histórias de Marian, Dublin, capital da Irlanda, é o cenário. Vamos conhecer a história dos moradores de uma casa que fora convertida em quatro apartamentos. E eu vou contar uma coisa para vocês: são pessoas completamente diferentes, com histórias de vida completamente diferentes, mas que, de algum jeito, se interligam de um jeito que... Bom, só lendo para descobrir.

   E o mais intrigante de tudo: o narrador. Quem será o narrador dessa história? Olhem um trecho do primeiro parágrafo do livro:

"Primeiro de junho, noite quente de verão, segunda-feira. Venho sobrevoando as ruas e casas de Dublin e, agora, finalmente, estou aqui. Entro pelo telhado. Por uma claraboia escorrego até o centro de uma sala de estar..."

   Passei o livro todo tentando descobrir quem - ou o quê - era o narrador. Durante a leitura, levantei as minhas hipóteses. E errei. hahaha Só tenho uma coisa a dizer: eu amei o narrador! Principalmente depois que descobri quem ele era!

   Outra coisa que achei muito interessante, é que os capítulos são divididos em dias. O livro se inicia no dia 61. E vai "diminuindo" com o passar da história. Mas não como se voltasse ao passado. O livro tem uma cronologia "normal". Pode-se dizer que a história começa no dia 61 e termina no dia 1. Mas, por quê?

   É um livro fascinante. A autora construiu uma história quase que perfeita, na minha humilde opinião. E ele aborda questões sérias, pesadas mesmo. É incrível!

   Para vocês não acharem que eu estou exagerando, vejam a opinião da própria autora sobre o livro:

"Até hoje as pessoas me perguntam: 'Qual dos romances que você escreveu é o seu preferido?'
Considero essa pergunta um insulto, porque penso: 'Você não pode me pedir para escolher um. É como se estivesse pedindo a uma mãe para escolher seu filho preferido! (Mesmo que ela tenha um, ela não dirá.)'
Mas este é, sem dúvida, o meu preferido. Estou tão feliz com este livro... Ele transmite um incrível sentimento de otimismo."

Não preciso dizer mais nada, não é mesmo?